O Estádio Municipal de Braga é um estádio de futebol situado na antiga freguesia de Dume, na cidade portuguesa de Braga. Projectado pelo Arquitecto português Eduardo Souto Moura (Prémio Pritzker 2011) e pelo Engenheiro português Rui Furtado (da empresa afaconsult), está inserido junto ao parque urbano implantado na encosta do Monte Castro, na periferia da área urbana de Braga, virado para o vale do Rio Cávado. O estádio é atualmente utilizado pelo Sporting Clube de Braga.
O estádio tem capacidade para 30 286 lugares tendo apenas duas bancadas laterais, sendo que os topos do estádio são constituídos pelo anfiteatros rupestres da encosta do monte. A cobertura assume como referência estilística “as pontes construídas pela civilização Inca”, no Peru, de modo a iluminar a relva com luz natural, preservando assim a qualidade natural do relvado. Esta obra arquitectónica e de engenharia civil foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitectura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil), prémio este que distingue de dois em dois anos pares e de dois em dois anos ímpares, as mais significativas obras de arquitectura e engenharia realizadas nesse período. O jornal Financial Times, num artigo sobre os estádios britânicos, refere o Estádio como um dos quatro exemplos de beautiful grounds.
Em 9 de Julho de 2007, foi anunciado o acordo entre o Sporting Clube de Braga e o companhia de seguros AXA, na qual o estádio muda de nome para Estádio AXA,que terminou no final da época 2013-14, voltando à sua designação anterior.
No primeiro trimestre de 2018 estão previstas arrancar obras de melhoramento orçadas em 3,4 milhões de euros.
O arquiteto responsável, Souto Moura recebeu 3,75 milhões pelo projeto. Em 2014 reclama, da Câmara de Braga, mais três milhões de euros – quatro com os juros – de honorários a mais no projeto do estádio.
Fonte: We Braga; Wikipedia
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