Nicolau Ribeiro
São muitos e diversificados os motivos que podem determinar uma visita a Amarante, onde se vem pela natureza (rios e serras) pela arte, pela gastronomia, pela História, pelo património religioso e arquitetónico.
E, nesta área, imperdível é conhecer o Mosteiro de Travanca, cuja Igreja foi, em 2010, integrada na Rota do Românico (para a qual, de resto, Amarante contribui com 13 monumentos), e que, entre 2013 e 2014, foi alvo de uma intervenção de melhoramento, nomeadamente na conservação de pavimentos, coberturas, escadas e mobiliário.
Todo o edificado do Mosteiro que vai para além da Igreja, da antessacristia e sacristia, deverá, também, a breve prazo, ser recuperado, no âmbito de um contrato de concessão promovido pelo Estado para a sua exploração para fins turístico, que prevê a construção de 60 quartos.
Se à História e à Cultura quiser juntar uma experiência enoturística, pode fazê-la na Quinta de Carapeços e na Casa de Cello (Quinta de SanJoane), que são exemplos do que de melhor se faz no setor dos vinhos em Amarante.
Na Quinta de Carapeços conjuga-se tradição e modernidade, sempre com respeito pelo que a natureza oferece. No início do seculo XVII, a propriedade pertencia ao Mosteiro de São Salvador de Travanca, sendo dele “desanexada” em 1834 com a extinção das Ordens Religiosas. A Quinta produz vinhos Brancos, Rosés, Tintos, Espumantes e Colheita Tardia de altíssima qualidade. Com contacto prévio, é possível agendar uma sessão de provas.
Com vinificação feita exclusivamente a partir das uvas que produz (e fazendo jus do seu estatuto de “produtor independente”), a Casa de Cello promove visitas à Quinta de Sanjoane, seguidas de provas, também com marcação prévia.
E pronto. Logo que lhe seja possível faça uma imersão na História e no Património de Amarante. Começar pelo Mosteiro de Travanca e desfrutar também da sua envolvente, vai ver que é uma ótima sugestão. Seja bem-vinda/o!
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